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22/09/2014 11:03 - Autor: Raphael Pena

Acuada, Prefeitura de Araraquara recua e mantém ambulância UTI

Decisão do secretário de Saúde de cortar veículo não resistiu à pressão dos servidores e vereadores e durou apenas 24 horas

Secretário de Saúde, Álvaro Guedes, sofre segunda derrota para servidores. Não conseguiu mudar a jornada de trabalho e nem cortar ambulância UTI

A decisão do secretário municipal de Saúde de Araraquara, Álvaro Guedes, de retirar uma das duas ambulâncias UTI de circulação durou apenas 24 horas. Neste sábado, por telefone, chegou a ordem para manter a ambulância em atividade, segundo informações de funcionários que trabalham no SAMU.

A notícia do corte da ambulância veio a público durante a audiência pública realizada na última quinta-feira, 18, sobre os problemas da saúde pública municipal. Quem deu a informação, até então desconhecida da população e dos meios de comunicação, foram os servidores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Claudemir Conte e Anderson Faria. “A partir de amanhã (19), por determinação do secretário, teremos apenas uma ambulância UTI disponível. Se dois dos senhores tiverem um enfarte ao mesmo tempo, um dos dois será removido pelo SAMU para a Santa Casa e o outro, infelizmente, será atendido pela funerária”, explicou Conte.

A indignação em relação à medida tomada pela Prefeitura foi geral. Até mesmo os vereadores da base de apoio ao prefeito, Jeferson Yashuda e Jair Martinelli, ambos do PMDB, mesmo partido de Barbieri, deixaram claro seu descontentamento durante a audiência, que ocorreu sem ninguém da Prefeitura para prestar esclarecimentos. “Está faltando respeito conosco, da base. Precisamos saber antes sobre o que está acontecendo na cidade”, disse Martinelli durante a audiência, revelando um sério racha na base e dentro do próprio PMDB local.

Poder popular

Esta foi uma demonstração clara de como o poder popular pode ser exercido em favor da cidade, da comunidade. Se não fosse a intervenção dos servidores e do SISMAR, pressionando e cobrando posição dos vereadores e autoridades, Araraquara teria sua frota de ambulâncias UTI reduzida à metade.

Em outras situações, a Prefeitura também foi obrigada a recuar por causa da pressão popular, como foi o caso do terceiro aumento na conta de água este ano.

Os servidores também conseguiram se impor com muita pressão e fizeram a prefeitura recuar das decisões de mudar o regime jurídico de trabalho para estatutário (mantiveram a CLT) e de alterar as jornadas de trabalho (mantiveram as jornadas especiais).

Falência

De agora em diante, por causa do buraco negro criado nas contas da Prefeitura pelo governo Barbieri, a população precisa ficar atenta. Os serviços públicos estão ameaçados e as mentiras pela imprensa devem aumentar. Dificilmente o governo irá admitir que o corte ou a redução de serviços públicos ocorre por falta de planejamento ou de dinheiro, sempre haverá uma desculpa. No caso da ambulância a desculpa foi a falta de médicos. Com um pouco de pressão, a ambulância volta a operar. Mas, não faltava médico? Não. Falta é funcionário e dinheiro para contratá-los e pagá-los adequadamente.

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