Notícias


11/08/2014 11:25 - Autor: Raphael Pena

Funcionários alertam: UPA não tem condição de higiene e de estrutura para realizar atendimentos

Sem telefone, sem remédio, sem material de limpeza e sem médicos, servidores entram em greve na quinta-feira

Caos: Faltam médicos, remédios, material de limpeza, os telefones estão cortados, não há seguranças

Sem condições mínimas de higiene e de estrutura básica para o atendimento correto das urgências e emergências médicas, os funcionários das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Araraquara entram em greve nesta quinta-feira. Em resposta à situação crítica, eles irão intensificar a triagem dos pacientes para que apenas os casos mais graves sejam atendidos.

Os servidores tomaram a decisão em assembleia realizada na última sexta-feira, quando a UPA da Vila Xavier foi fechada pela Prefeitura sob alegação de falta de médicos.

A situação é gravíssima. Até a publicação desta notícia, não havia material de limpeza na UPA Central, as faxineiras estavam limpando a unidade simplesmente com água. Os telefones também passaram a semana passada cortados. Médicos, enfermeiros e assistente social usaram telefones particulares para poderem providenciar vagas em hospitais, verificar o andamento de exames e entrar em contato com a família de pacientes. Faltam medicamentos e funcionários. Não há segurança para pacientes e servidores. A população sente na pele.

A insatisfação de funcionários e de pacientes é geral. Veja vídeo com queixa de pacientes e funcionários. Os servidores estão em clima de insegurança com o fechamento inesperado da UPA da Vila Xavier sem maiores explicações por parte da Prefeitura. Outro motivo para a agitação da categoria é a ameaça constante de privatização da UPA e a precarização da relação de trabalho, como a redução da alimentação dos funcionários nos finais de semana e o corte de horas-extras.

A greve foi comunicada oficialmente à Prefeitura nesta segunda-feira, pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR). “Até agora, o atendimento ainda é realizado graças ao esforço de toda a equipe de funcionários, que chegam a pagar para trabalhar”, explica Valdir Teodoro Filho, presidente do SISMAR. “Mas tudo tem limite. E os servidores não vão mais aceitar esta situação calados”, completa.

Pelos próximos dias, o Sindicato e os servidores vão conversar com a população, com os pacientes que estiverem esperando atendimento, para explicar os motivos da greve e os riscos que eles estão correndo por causa das péssimas condições de trabalho impostas nas UPAs.

Memória

Os problemas envolvendo a UPA Central não são novidade, mesmo sendo um prédio construído recentemente, com menos de quatro anos de uso.

Em janeiro de 2012, o SISMAR registrou em vídeo imagens da UPA em dia de chuva. Baldes espalhados pelo chão e muita confusão já naquela época.

Em fevereiro de 2013, a UPA alagou pela terceira vez. Novamente o SISMAR estava lá e registrou tudo em vídeo.

Comentários

Últimas notícias

07/04/2015 17:55 - Autor: Raphael Pena

Nova assembleia será realizada dia 22 para definir contraproposta ...

[Continue Lendo...]

25/03/2015 17:35 - Autor: Raphael Pena

Tíquete vai para R$ 575 e prêmio assiduidade para R$ 120...

[Continue Lendo...]

23/03/2015 10:59 - Autor: Raphael Pena

Fungota também entrou na pauta. Após resposta da Prefeitura, nova assembleia será marcada para apresentação e votação...

[Continue Lendo...]

13/03/2015 14:48 - Autor: Raphael Pena

Eles se recusaram a receber excesso de alunos em dia sem professores nos CERs ...

[Continue Lendo...]

Você está no site antigo.

Clique aqui para acessar o novo site.